sábado, outubro 08, 2011
Naturalmente...
segunda-feira, maio 17, 2010
Uma proposta de emprego em Portugal
Pela elevada diversidade de áreas de negócio abrangidas pela nossa empresa, em 2010, alteramos a denominação social para Amorim & Adriano, Construções, lda. Para servir os nossos clientes temos uma equipa de 23 colaboradores,
Estamos a recrutar proficionais qualificados.
Se tem curagem e bontade para enfrentar o mundo do trabalho envie-nos o seu CV
Espero que aceitem a sugestão, para vosso benefício.
quarta-feira, maio 12, 2010
O Papa e a polémica...
segunda-feira, maio 10, 2010
E mentem, e mentem, e mentem...
segunda-feira, abril 26, 2010
25 de Abril: Mais um aniversário...
Senhor Presidente da Assembleia Municipal
Senhor Presidente da Câmara Municipal
Senhores Vereadores
Senhores Deputados
Senhores Presidentes de Junta
Autoridades Civis, Militares e Religiosas
Minhas Senhoras, meus Senhores,
Caros Jovens:
Comemoramos Abril! 25 de Abril de 1974.
Passam hoje 33 anos sobre a data da Revolução dos Cravos.
Àquela data não era nascido.
No entanto, inseridos que estamos numa sociedade informativa e presumivelmente informada, seria pouco credível que um jovem minimamente interessado não tivesse substancial conhecimento dos factos à época ocorridos, das motivações para tanto, dos resultados e consequência dos mesmos e, essencialmente da capacidade que devemos ter, enquanto jovens, que nos devemos preparar eficazmente para “gerir” o futuro, da capacidade, dizemos, para sobre os mesmos nos debruçarmos, meditando e retirando as devidas ilações.
Constituiu a Revolução de Abril de 1974 um ponto de viragem na História recente do nosso país. Eventualmente terá sido para todos quantos a levaram a cabo, a “derradeira” saída para a libertação do Povo de um regime anti-democrático, opressivo e que, àquele tempo, já caminhava contra a História. Isto é, não era concebível.
- A opressão na Metrópole;
- A opressão/sujeição a que estavam votados os Povos Ultramarinos;
- O recrutamento dos jovens para cumprirem o Serviço Militar Obrigatório mantendo uma Guerra sem sentido;
- As máximas adoptadas e a que era feito “jus” pela Governação, apelando a “valores” que não se coadunavam com o pensamento e a prática generalizada, na segunda metade do século XX;
- O não desenvolvimento global do nosso País;
- As duras, amargas e tantas vezes injustas condições laborais que mantinham uma significativa parte da população activa em condições quase de miséria;
- A Educação e a Cultura centradas em “mitos” e que redundavam em exagerado analfabetismo;
- A censura impedindo a divulgação cultural e o consequente acesso;
- A existência de estruturas de manutenção do Poder instituído, opressores por excelência;
- A proibição de existência de Partidos Políticos e Organizações Sindicais;
- O manifesto afastamento, em termos latos, dos restantes Países e essencialmente dos respeitadores dos Direitos Humanos…
…nomeadamente contribuíram para a Revolução Operada que constituiu a ESPERANÇA de um futuro melhor, graças à coragem dos “Capitães de Abril” que homenageamos.
Chamava-se então por PAZ, PÃO, SAÚDE, EDUCAÇÃO, HABITAÇÃO…LIBERDADE!...DEMOCRACIA!!
E era possível!
O período post-revolucionário viria a expor ainda mais as “fraquezas” do regime derrubado, apesar das aparências de muitos anos.
Poderemos aqui dizer que houve excessos. Houve! E muitos! Porém, permitimo-nos entendê-los.
Desde logo, pela compreensível imaturidade democrática; a confusão no conceito de liberdade. Queria-se, desejava-se como de “pão para a boca”, mas não estava ainda devidamente assimilado o conceito.
Depois pela ânsia e necessidades acumuladas e crescentes de um Povo oprimido, de um Povo triste, que pretendia ser feliz.
Mas era preciso dar tempo ao tempo.
E neste particular do tempo ao tempo, permitimo-nos aqui saudar, todos quantos colocando o seu saber ao serviço de Portugal foram capazes de criar condições para a consolidação do Regime Democrático instaurado pela Revolução, e nomeadamente os líderes dos Partidos Políticos que de uma ou outra forma se impuseram e inviabilizaram qualquer retrocesso.
Entretanto, ocorreria a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia, mais tarde à União Europeia e depois à moeda única.
Os recursos canalizados por força de tal adesão permitiram significativa melhoria das condições de vida em Portugal. Aliás, era esse o sentido.
No entanto, continuamos aquém.
Ao comemorarmos o 33º aniversário da Revolução, que constituiu a ESPERANÇA dos Portugueses no Portugal ao nível dos restantes países da Europa, verificamos, com tristeza, que estamos muito aquém da maior parte dos países que fazem parte da União Europeia em que nos inserimos.
E pode e deve este momento que é de homenagem a tantos e “valorosos” cidadãos servir para uma profunda e exigível reflexão.
Reflexão exigível na medida em que pretendemos canalizar todas as energias e envidar todos os esforços rumo ao futuro;
Reflexão profunda sob pena de a dialéctica, a argumentação apresentada pelos responsáveis pela gestão da “coisa pública”, nos induzir em erro e a todos encaminhar no sentido de um “despercebido” regresso, valendo-se da polissemia própria dos nossos vocábulos mas que em termos práticos redundará, como parece redundar, no exercício do “poder autoritário”, em vez do exercício com autoridade. São exemplos as mais ou menos recentes medidas e tomadas de posição em sectores como a Educação, contra alunos e professores, na Saúde em manifesto prejuízo dos utentes; nas Finanças, quando os contribuintes fiscais são perseguidos e “espoliados”, nos Investimentos Públicos, quando são adoptadas medidas de carácter técnico e que deveriam ser tomadas exclusivamente por técnicos, o são por políticos…alguns dos casos que revertem exactamente a vontade autoritária e a medida do autoritarismo.
E por tanto pugnaremos.
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Mário Crespo - "O Palhaço" - Jornal de Notícias
O palhaço2009-12-14O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem. O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada. Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver. O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar. E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples. Ou nós, ou o palhaço. |